Eu escuto essa frase há anos:
“Engenharia não dá dinheiro.”
Toda vez que ouço isso, eu penso: quem falou isso parou no tempo.
Porque hoje, com tudo que está acontecendo no mercado, é impossível um engenheiro mecânico atualizado não encontrar oportunidades rentáveis.
O problema não é a engenharia.
O problema é como a maioria dos engenheiros pensa e age.
O que muitos acreditam (e o que realmente acontece)
A maioria dos engenheiros mecânicos que conheço acredita que:
- o mercado está saturado;
- o diploma não tem mais valor;
- o salário está estagnado;
- e que só quem trabalha fora do Brasil consegue viver bem da profissão.
Mas a verdade é o contrário.
O que existe hoje é uma abundância de oportunidades para quem sabe entregar valor técnico e econômico.
E o que falta é gente preparada pra isso.
O Brasil não tem engenheiro demais.
Tem engenheiro genérico demais.
O mercado está sedento por ENGENHEIRO que traz dinheiro novo
Hoje, o país precisa de mais de 70 mil engenheiros qualificados só para atender a demanda das indústrias, obras e plantas em operação.
O problema é que poucos dominam o que o mercado realmente pede: aplicação prática, software e solucionar problemas com criatividade para vencer concorrentes.
Enquanto uns reclamam, outros estão fechando projetos de:
- HVAC e refrigeração;
- redes de ar comprimido e vapor;
- sistemas de ventilação industrial;
- projetos de máquinas e dispositivos;
- vasos de pressão e caldeiras;
- automação e confiabilidade mecânica.
E o mais interessante: tudo isso está previsto em lei.
O mercado não pode funcionar sem o engenheiro mecânico.
É demanda mandatória, ou seja tem que contratar você.
As leis estão do nosso lado (e poucos percebem isso)
O PMOC, por exemplo — Lei 13.589/2018 — obriga qualquer edifício de uso público ou coletivo a manter e registrar planos de manutenção de ar-condicionado.
É um serviço técnico, contínuo e obrigatório.
Quem faz isso?
Engenheiro mecânico com ART.
A NR12 exige que todas as máquinas industriais passem por inventário, laudo e adequação de segurança.
A NR13 exige inspeções periódicas em caldeiras e vasos de pressão.
Essas normas movimentam milhões de reais por mês.
Não é “tendência”.
É rotina de fábrica.
E agora, com o Decreto 11.666/2023, o Brasil começou oficialmente a aplicar a Emenda de Kigali, que obriga a substituição de gases refrigerantes (HFCs) por alternativas mais seguras e sustentáveis.
Em outras palavras: todo sistema de refrigeração industrial vai precisar ser modificado nos próximos anos.
Quem vai fazer isso?
O engenheiro mecânico que entende de HVAC e refrigeração.
O que mudou em 2025 (e por que ainda tem gente presa no passado)
Em 2025, o engenheiro mecânico deixou de ser um executor e passou a ser um resolvedor de problemas complexos.
E isso muda tudo.
O país vive uma onda de industrialização silenciosa:
- data centers, que dobram o consumo elétrico até 2030 e gastam até 40% da energia só com resfriamento;
- o novo marco do saneamento, com bilhões em investimentos até 2033;
- o crescimento explosivo do mercado HVAC e de eficiência energética;
- a automação industrial exigindo confiabilidade e redução de paradas.
Ou seja: a engenharia mecânica é o motor de todos esses setores.
A diferença brutal entre o engenheiro comum e o engenheiro de resultado
Eu já vi engenheiro formado há 10 anos reclamando que o salário está baixo e ao mesmo tempo, ex-alunos meus vendendo projetos de R$ 10 a R$ 40 mil.
Mesma profissão.
Mesma formação.
Mas visões completamente diferentes.
O engenheiro comum vende hora.
O engenheiro de resultado vende redução de risco, economia e conformidade.
O comum fala em “entrega de memoria de calculo, desenhos, arquivos”.
O de resultado fala em “ganho energético, redução de custo e produtividade”.
O comum faz o projeto e entrega um arquivo.
O de resultado apresenta um diagnóstico técnico, indicadores e plano de ROI.
O comum vive de tarefas, nunca tem tempo para estudar e muito menos dinheiro para investir em aprimoramentos.
O de resultado vive de contrato, está sempre investindo em conhecimento, ele tem tempo.
💡 O que o engenheiro inteligente faz em 2025
Ele entende que resultado técnico é dinheiro.
E que o cliente paga pelo que economiza, não pelo que você desenha.
Quer exemplos?
1. Ar comprimido
10% da energia elétrica de uma fábrica vai para ar comprimido.
Em média, 30% disso é desperdiçado em vazamentos.
Um diagnóstico bem feito, com medição, planilha e plano de correção se paga em semanas.
2. HVAC industrial
Em ambientes críticos, como data centers e hospitais, o HVAC representa até 40% da conta de energia.
Um projeto de otimização térmica com COP controlado e dutos redesenhados vale dezenas de milhares de reais.
3. Confiabilidade mecânica
Grandes indústrias perdem 11% da receita anual com downtime.
Um plano de vibração, balanceamento e manutenção preditiva reduz perdas, evita falhas e pode gerar contrato mensal recorrente.
4. Normas obrigatórias (NR12 e NR13)
Empresas pagam caro por adequações porque é obrigatório.
Quem domina o processo técnico e a documentação com ART vira fornecedor fixo.
Por que a maioria ainda não ganha dinheiro
Porque pensa como funcionário, não como profissional técnico.
Porque acredita que o mercado está cheio, quando na verdade está vazio de quem sabe entregar resultado real.
Engenheiro de 2025 não é o que só desenha ou dimensiona.
É o que mede, analisa e comprova desempenho.
Quem ainda acha que o diploma basta, está fadado a ver colegas menos experientes ganhando dez vezes mais — simplesmente porque eles resolveram evoluir.
O novo engenheiro mecânico é o que entende de negócios
Eu aprendi que o cliente não compra projeto.
Ele compra tranquilidade técnica.
Compra a certeza de que não vai ter multa, parada de produção ou prejuízo.
E essa tranquilidade é o que vale dinheiro.
Quando você entende o problema do cliente, custo, risco, energia, tempo, o projeto deixa de ser “um desenho” e passa a ser uma solução econômica.
É isso que o mercado paga.
É isso que o engenheiro de resultado entrega.
O que eu vejo todos os dias dentro da Benzor
Na Benzor Engenharia, eu vejo engenheiros mudando completamente de patamar.
Gente que chegou travada, com medo de vender, insegura com o software, e hoje fecha contratos de cinco dígitos com naturalidade.
Por quê?
Porque entenderam que engenharia é negócio.
E que o conhecimento técnico precisa gerar impacto mensurável.
Com as formações Benzor em Engenharia Mecânica e Industrial, eles aprendem a:
- projetar sistemas HVAC completos com cálculo e modelagem profissional;
- dimensionar redes industriais (vapor, GLP, ar comprimido) com base normativa;
- projetar máquinas hidráulicas, dispositivos e equipamentos industriais;
- aplicar NR12, NR13, ASME e NBRs com clareza;
- e transformar conhecimento técnico em faturamento previsível.
Tudo de forma prática e o selo BEC (Benzor Engineering Certified) o reconhecimento de quem atingiu nível profissional de verdade.
A conclusão que poucos querem ouvir
A engenharia mecânica dá dinheiro, sim.
Mas só para quem decide parar de ser genérico.
Quem continua vendendo hora, reclamando de mercado e achando que “tá difícil”, está apenas preso dentro da própria bolha.
O mercado real está cheio de empresas desesperadas por engenheiros que saibam calcular, projetar e entregar.
Mas elas não contratam quem tem diploma.
Contratam quem resolve problema.
O próximo passo é seu
Você pode continuar acreditando que o problema é o país, o governo ou o mercado.
Ou pode assumir a verdade: o problema é o modelo mental do engenheiro que parou de evoluir.
Se quiser sair da bolha e começar a viver da sua engenharia com autoridade e lucro real, o caminho já está pronto.
É o que eu ensino todos os dias dentro das formações Benzor em Engenharia Mecânica e Industrial.
👉 links.benzor.com.br/todos-cursos-disponiveis
Engenharia mecânica dá dinheiro.
Mas só para quem entendeu que, em 2025, o valor não está em saber está em saber aplicar e provar o resultado.